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Fosfato Sódico de Prednisolona

Princípio ativo: fosfato sódico de prednisolona
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Forma: Solução Oral
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Apresentações

Frasco com 60 ml + pipeta dosadora em ml
Frasco com 120 ml + pipeta dosadora em ml

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição

Cada ml de solução oral contém:
fosfato sódico de prednisolona*……………….4,02 mg(*4,02 mg de fosfato sódico de prednisolona equivale a 3 mg de prednisolona).
Excipientes: aroma de cereja silvestre, ciclamato de sódio, edetato dissódico di-hidratado, fosfato de sódio dibásicododecaidratado, fosfato de sódio monobásico monoidratado, metilparabeno, sacarina sódica di-hidratada, sorbitol eágua purificada. 

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fosfato sódico de prednisolona
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999


APRESENTAÇÕES
Solução de 3 mg/ml: embalagens com 60 ml ou 120 ml + seringas dosadoras em ml.


USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO


COMPOSIÇÃO
Cada ml de solução contém:
fosfato sódico de prednisolona …………………………………………………………………………………………………….4,02 mg (equivalente a 3 mg de prednisolona).
Excipientes: aroma de cereja, ciclamato de sódio, edetato dissódico di-hidratado, fosfato de sódio
monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico dodecaidratado, metilparabeno, sacarina sódica di-
hidratada, sorbitol e água purificada.


INFORMAÇÕES AO PACIENTE

  1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
    O fosfato sódico de prednisolona é indicado como agente anti-inflamatório e imunossupressor em patologias cujos mecanismos fisiopatológicos envolvam processos inflamatórios e/ou autoimunes, para o tratamento de condições endócrinas (das glândulas) e em composição de esquemas terapêuticos em algumas neoplasias.
  2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
    O fosfato sódico de prednisolona é um medicamento à base de prednisolona com propriedades
    predominantes dos glicocorticoides (hormônios esteroides). Possui potente ação anti-inflamatória,
    antirreumática e antialérgica destinado ao tratamento de doenças que respondem aos corticosteroides.
  3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
    Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à prednisolona ou a qualquer outro componente da fórmula e para pacientes com infecções fúngicas sistêmicas ou infecções não controladas.
  4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
    É muito importante que você informe ao seu médico os problemas de saúde que você tenha e todos os medicamentos que estiver utilizando.
    No tratamento de doenças hepáticas crônicas ativas com prednisolona, as principais reações adversas, como fratura vertebral, hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), diabetes, hipertensão (pressão alta), catarata e síndrome de Cushing, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
    Durante a terapia com fosfato sódico de prednisolona evite qualquer contato com pacientes portadores de varicela ou sarampo. Caso ocorra, procure imediatamente seu médico. Pacientes com utilização do medicamento também não devem ser vacinados contra varíola, nem mesmo outras vacinas, com risco de complicações neurológicas e ausência de resposta imune. Varicela e sarampo, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não imunes sob corticoterapia.
    Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. O uso de prednisolona em tuberculose ativa deve ser restrito a casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nas quais o corticosteroide é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado.
    Caso haja indicação de corticosteroide em tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, torna-se necessário acompanhamento contínuo do seu médico. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia.
    Corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção, e novas infecções podem aparecer durante o tratamento. Durante o uso de corticosteroides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções.
    A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides.
    O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com
    possível lesão dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções secundárias oculares devido a fungos e viroses.
    Altas doses de corticosteroides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio. Considerar a possibilidade de dieta hipossódica (sem sódio) e suplementação de potássio, quando os corticosteroides forem utilizados.
    Em pacientes portadores de hipotireoidismo (doença da tireoide) ou com cirrose (doença do fígado), existe aumento do efeito do corticosteroide.
    Pacientes portadores de herpes simples ocular devem utilizar corticosteroides com cautela, pois pode haver possível perfuração de córnea.
    Podem aparecer distúrbios psíquicos quando do uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, alteração do humor, alteração de personalidade, depressão grave até manifestações de psicose ou instabilidade emocional. Tendências psicóticas preexistentes podem ser agravadas pelos corticosteroides.
    Em hipoprotrombinemia, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela quando associado à corticoterapia.
    Deve haver cuidado na utilização de esteroides em casos de colite ulcerativa não específica (inflamação do intestino), caso haja possibilidade de perfuração iminente (já que há risco de perfuração), abscesso ou outras infecções piogênicas (infecção por microrganismos); diverticulite; anastomoses de intestino (cirurgia do intestino); úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose (diminuição da densidade óssea) e miastenia gravis (fraqueza dos músculos).
    Há risco de insuficiência adrenal em função de retirada súbita do fármaco após terapia prolongada,
    podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose.
    Em casos de insuficiência adrenocortical induzida por prednisolona, pode-se minimizar o quadro por
    redução gradual da dosagem. Devido à possibilidade de persistência desse quadro após a interrupção do tratamento por algum tempo, pode ser necessário reiniciar a corticoterapia em situações de estresse.
    Como a secreção de mineralocorticoide pode estar reduzida, deve-se administrar concomitantemente sais ou mineralocorticoides.

    Gravidez e lactação:
    Como estudos adequados de reprodução humana não foram feitos com corticosteroides, o uso de
    prednisolona na gravidez, lactação ou em mulheres com potencial de engravidar requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a mãe, embrião ou feto.
    O fosfato sódico de prednisolona deve ser administrado com cautela em mulheres amamentando. A prednisolona é excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada).
    Medidas de cautela devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada por lactantes.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    O uso deste medicamento no período da lactação depende da avaliação e acompanhamento do seu
    médico ou cirurgião-dentista.


    Uso em crianças: o crescimento e o desenvolvimento de crianças sob corticoterapia prolongada devem ser observados cuidadosamente.
    As crianças que utilizam esteroides, em longo prazo, devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade, retardo no crescimento, osteoporose (diminuição da densidade óssea) e supressão adrenal.

    Esse medicamento pode causar doping.

    Interações medicamentosas
  • Interação medicamento-substância química
    Severidade maior
    Substância química
    : álcool.
    Efeito da interação: risco de ulceração gastrintestinal (do estômago ou intestino) ou hemorragia pode ser aumentada quando esta substância é utilizada concomitantemente com glicocorticoides.
  • Interações medicamento-medicamento
    Severidade maior
    Medicamentos
    : drogas anti-inflamatórias não esteroidais (por exemplo: diclofenaco e cetoprofeno).
    Efeitos da interação: risco de ulceração gastrintestinal (do estômago ou intestino) ou hemorragia pode ser aumentada quando estas substâncias são utilizadas concomitantemente com glicocorticoides.
    Entretanto, o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroidais no tratamento de artrite deve
    promover benefício terapêutico aditivo e permitir redução de dosagem de glicocorticoide.

    Severidade moderada
    Medicamentos: anticolinérgicos, especialmente atropina e compostos relacionados.
    Efeito da interação: o uso concomitante a longo prazo com glicocorticoides pode aumentar a pressão intraocular.

    Medicamentos: anticoagulantes, derivados cumarínicos ou indandionas, heparina, estreptoquinase ou uroquinase.
    Efeitos da interação: os efeitos dos derivados cumarínicos ou da indandiona geralmente diminuem (mas podem aumentar em alguns pacientes), quando estes medicamentos são utilizados concomitantemente com glicocorticoides. Ajustes de dose baseados na determinação do tempo de protrombina podem ser necessários durante e após a terapia com glicocorticoide.
    O potencial de ocorrência de ulceração gastrintestinal (do estômago ou intestino) ou hemorragia durante terapia com glicocorticoides e os efeitos dos glicocorticoides na integridade vascular podem apresentar-se aumentados em pacientes que recebem terapia com anticoagulante ou trombolítico.

    Medicamentos: agentes antidiabéticos (por exemplo: glimepirida e metformina), sulfonilureia ou
    insulina.
    Efeitos da interação: os glicocorticoides podem aumentar as concentrações de glicose no sangue. Ajuste de dose de um ou ambos agentes pode ser necessário quando a terapia com glicocorticoide é descontinuada.

    Medicamentos: agentes antitireoidianos (por exemplo: levotiroxina) ou hormônios da tireoide.
    Efeitos da interação: alterações na condição da tireoide do paciente podem ocorrer como um resultado de administração, alteração na dosagem ou descontinuação de hormônios da tireoide ou agentes antitireoidianos, podendo necessitar de ajuste de dosagem de corticosteroide, uma vez que a depuração metabólica de corticosteroides diminui em pacientes com hipotireoidismo (doença da tireoide) e aumenta em pacientes com hipertireoidismo. Os ajustes de dose devem ser baseados em resultados de testes de função da tireoide.

    Medicamentos: estrogênios ou contraceptivos orais contendo estrogênios.
    Efeitos da interação: estrogênios podem alterar o metabolismo, levando à diminuição da depuração,
    aumentando a meia-vida de eliminação e aumentando os efeitos terapêuticos e toxicidade dos
    glicocorticoides. O ajuste de dose dos glicocorticoides pode ser requerido durante e após o uso
    concomitante.

    Medicamentos: glicosídios digitálicos (por exemplo: digoxina).
    Efeitos da interação: o uso concomitante de glicocorticoides pode aumentar a possibilidade de arritmias (alteração no ritmo do coração) ou toxicidade digitálica associada com hipocalemia (diminuição do potássio no sangue).

    Medicamentos: diuréticos (exemplo: furosemida e hidroclorotiazida).
    Efeitos da interação: efeitos de natriuréticos e diuréticos podem diminuir as ações de retenção de sódio e fluidos de corticosteroides e vice-versa.
    O uso concomitante de diuréticos depletores de potássio com corticosteroides pode resultar em
    hipocalemia (diminuição do potássio no sangue). A monitoração da concentração de potássio sérico e função cardíaca é recomendada.
    Efeito de diuréticos no potássio excessivo e/ou corticosteroide nas concentrações de potássio sérico
    podem ser diminuídos durante uso concomitante. A monitoração das concentrações de potássio sérico é recomendada.

    Medicamento: somatropina.
    Efeitos da interação: inibição do crescimento em resposta ao somatrém ou somatropina pode ocorrer com uso terapêutico crônico de doses diárias (por m 2 de superfície corporal) que excedam de 2,5 a 3,75 mg de prednisolona oral ou de 1,25 a 1,88 mg de prednisolona parenteral.
    É recomendado que estas doses não sejam excedidas durante a terapia com somatrém ou somatropina. Se doses maiores forem necessárias, a administração de somatrém ou somatropina deve ser postergada.

    Medicamentos: barbituratos (por exemplo: fenobarbital) e drogas indutoras enzimáticas (por exemplo: fenitoína, carbamazepina).
    Efeitos da interação: drogas que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas (do fígado) da fração microssomal podem aumentar o metabolismo da prednisolona, requerendo, em terapias
    concomitantes, o aumento da dosagem de prednisolona.

    Severidade menor
    Medicamento
    : isoniazida.
    Efeitos da interação: glicocorticoides, especialmente prednisolona, podem aumentar o metabolismo
    hepático e/ou excreção de isoniazida, levando à diminuição das concentrações plasmáticas e eficácia da isoniazida, especialmente em pacientes que sofrem acetilação rápida. O ajuste de dose de isoniazida pode ser necessário durante e após o uso concomitante.
  • Interação medicamento-exame laboratorial:
  • Severidade menor:

    Medicamento: digoxina.
    Efeito da interação: a prednisolona pode resultar em falso aumento dos níveis de digoxina.

    Atenção: não use mais do que o recomendado na bula, pois o excesso deste medicamento pode
    causar graves problemas nos rins.


    Atenção: Contém sorbitol em quantidade que pode causar efeito laxativo (que “solta” o intestino).
    Este medicamento pode aumentar o risco de sangramento em caso de dengue ou quando associado a outros medicamentos que aumentem o efeito hemorrágico.

    Este medicamento pode aumentar o risco de infecções. Informe ao seu médico qualquer alteração no seu estado de saúde.

    Algumas vacinas são contraindicadas para quem está tomando imunossupressor. Antes de tomar
    qualquer vacina informe ao profissional de saúde que você está tomando medicamento
    imunossupressor.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

    Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Armazenar em temperatura ambiente (de 15 ºC a 30 ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas: solução límpida, incolor, pouco viscosa e com odor de cereja.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O fosfato sódico de prednisolona deve ser tomado de acordo com as instruções fornecidas pelo seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento. As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.

MODO DE USAR
Instruções de uso da seringa dosadora em ml:
1. Encaixar a seringa dosadora no adaptador do frasco (fig. 1).

    2. Virar o frasco e aspirar a medida desejada. Puxar cuidadosamente o êmbolo, medindo a quantidade
    exata em ml, conforme a posologia recomendada pelo seu médico (fig. 2).

    3. Retirar a seringa dosadora (fig. 3).

    4. Esvaziar a seringa dosadora lentamente na boca, com a cabeça inclinada para trás (fig. 4).

    5. Tampar o frasco (fig. 5).

    6. Lavar bem a seringa dosadora com água corrente.

    Observações:
    A seringa dosadora é de uso exclusivo para administração do fosfato sódico de prednisolona por via oral.
    O manuseio deve ser feito somente por adultos.

    POSOLOGIA
    ATENÇÃO: utilizar a seringa exclusiva que acompanha o produto. Esta seringa está graduada de ml em
    ml. Em caso de dúvida consulte seu médico (1 ml de solução equivale a 3 mg de prednisolona; cada mg
    de prednisolona equivale a 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona).

    A dosagem inicial de fosfato sódico de prednisolona pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da
    doença específica que está sendo tratada. As doses de fosfato sódico de prednisolona requeridas são
    variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita o valor indicado pelos fatores idade e peso corporal. Iniciar a terapia com a menor dose da posologia em idosos.

    A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias.

    Crianças: a dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por m 2 de superfície corporal por dia, administrados de 3 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e
    crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal. Na síndrome nefrótica utiliza-se 60 mg/m 2 /dia em 3 vezes ao dia por 4 semanas, seguidas de 40 mg/m 2 em dias alternados, por 4 semanas.

    Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto para alguns
    pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos
    decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de fosfato sódico de prednisolona. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com fosfato sódico de prednisolona deve ser interrompido, e o paciente transferido para outra terapia apropriada.

    Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença em tratamento.
    Se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.

    Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
    tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
    Caso o paciente esqueça de fazer uso do medicamento ou ainda esteja impossibilitado de utilizá-lo, deve- se fazer uso do mesmo tão logo se lembre, ou se estiver próximo do horário da próxima dose deve-se adiantá-la, sem duplicá-la.

    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
    As reações adversas de fosfato sódico de prednisolona têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros
    corticosteroides e normalmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo isto
    preferível à interrupção do tratamento com o fármaco.
    Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides, e sua incidência eleva-se caso a
    dose seja superior a 80 mg/dia de prednisolona ou seu equivalente.

      • Reações comuns (> 1/100 e ≤ 1/10)
        Gastrintestinais
        : aumento do apetite, indigestão, ulceração do estômago e/ou duodeno com possível perfuração e sangramentos; inflamação do pâncreas; inflamação do esôfago com úlcera.
        Neurológicas: nervosismo, cansaço e insônia.
        Dermatológicas: reações alérgicas locais.
        Oftálmicas: catarata; aumento da pressão intraocular; projeção do globo ocular para a frente (olhos
        saltados). O estabelecimento de infecções secundárias por fungos ou vírus nos olhos pode também ser intensificado.
        Endócrinas: pré-diabetes, manifestação de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades de insulina ou medicamentos que diminuem a glicose no sangue em diabéticos. O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir o aumento acentuado dos triglicérides no sangue, com plasma leitoso.
      • Reações incomuns (> 1/1.000 e ≤ 1/100)
        Dermatológicas
        : retardo da cicatrização; pele fina e frágil; petéquias e equimoses; rubor facial (face
        avermelhada); aumento do suor; supressão a reações de alguns testes cutâneos; urticária, edema nos olhos e lábios e dermatite alérgica. Facilidade em ter manchas roxas na pele (hematomas), espinhas na face, peito e costas e estrias avermelhadas nas coxas, nádegas e ombros.
        Neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiloedema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; dor de cabeça; tontura; agitação psicomotora, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma e crises.
        Psiquiátricas: euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade,
        hiperirritabilidade e alterações do humor.
        Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento fetal ou infantil; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides.
        Gastrintestinais: distensão abdominal; diarreia ou prisão de ventre; enjoo; vômitos; perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), irritação do estômago.
        Hidroeletrolíticas: retenção de sal; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis; perda de potássio e aumento da pressão arterial.
        Musculoesqueléticas: fraqueza muscular; perda de massa muscular; osteoporose, necrose asséptica da cabeça umeral e femoral; fratura patológica de ossos longos e vértebras; agravamento dos sintomas da miastenia gravis e ruptura do tendão.
        Metabólica: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo proteico.

        Durante a experiência pós-comercialização, foram observadas as seguintes reações adversas sem
        incidência definida
        : arritmias (taquicardia ou bradicardia); perda de albumina na urina; aumento de peso; dor no peito; dor nas costas; mal-estar geral; palidez; sensação de calor ou de frio; descoloração da língua; sensibilidade dos dentes; salivação excessiva; soluço; boca seca; falta de ar; rinite; tosse; frequência miccional aumentada; isquemia de origem periférica; perda ou alteração do paladar; alteração do olfato; aumento do tônus (contração) muscular; movimentos involuntários do globo ocular; paralisia facial; tremor; aumento da libido; confusão; distúrbio do sono e sonolência.

        Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não
        desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar atendimento
        médico caso algum deles ocorra.

        Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
        pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

      9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
      DESTE MEDICAMENTO?


      Sintomas
      Não foram relatados os efeitos de ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em um curto período de tempo.

      O que fazer antes de procurar socorro médico?
      Deve-se evitar a provocação de vômitos e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos a embalagem do produto e, de preferência, sabendo a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
      Superdose aguda com glicocorticoides, incluindo prednisolona, não deve levar a situações de risco de morte. Exceto em doses extremas, poucos dias em regime de alta dose com glicocorticoides torna improvável a produção de resultados nocivos, na ausência de contraindicações específicas, como em pacientes com diabetes mellitus (diabetes), glaucoma ou úlcera péptica ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicações, como: digitálicos, anticoagulantes cumarínicos (medicamento para o coração) ou diuréticos depletores de potássio. O seu tratamento inclui a indução de êmese (vômito) ou através de lavagem gástrica. As possíveis complicações associadas devem ser tratadas especificamente.
      Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, levando a bula do produto.

      Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

      DIZERES LEGAIS

      Registro: 1.0573.0541

      Registrado por:
      Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
      Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20° andar
      São Paulo – SP
      CNPJ 60.659.463/0029-92
      Indústria Brasileira

      Produzido por:
      Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
      Guarulhos – SP

      VENDA SOB PRESCRIÇÃO

      Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 10/08/2017.

        Dúvidas sobre a bula? Contate a Central de Atendimento. CAC 0800 701 6900

        Fosfato Sódico de Prednisolona

        Fosfato Sódico de Prednisolona
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